COMO FUNCIONA O BLOCKCHAIN, A BASE DAS CRIPTOMOEDAS
O “Blockchain” é uma tecnologia “disruptiva”, daquelas que está reconfigurando o mundo. É, nada menos, a pedra angular da "Internet de valor". E muito em breve será possível pagar com esses “Criptoativos” todo tipo de bens e principalmente serviços; Sim, também os de acompanhantes. Porque Blockchain é a base das criptomoedas.
É geralmente aceito que existem três estágios na evolução da Internet:
- Web 1.0 foi caracterizado por transmissão, ou seja, grandes emissores de conteúdo que tentaram juntar tudo (os famosos “Portales”). O usuário era um sujeito passivo e os sites uma espécie de “reservas fechadas”, espaços delimitados e inacessíveis. Seria o primeiro período de sua existência, entre 1991 e 2003.
- Web 2.0: o usuário é uma parte ativa do processo. Gerar ações de diferentes formas: avaliar conteúdo, fazer upload de vídeos, escrever artigos de blog, postar fotos, postar comentários nos principais sites de mídia, etc. Foi uma mudança radical que transformou a forma como entendemos os processos colaborativos e a natureza do conhecimento. A mutação fundamental é que o usuário se tornou o autor. Tornou-se prossumidor: alguém que consome conteúdo, mas ao mesmo tempo o produz. E alguns tecnólogos começaram a teorizar sobre Blockchain como base para “criptoativos” criados por indivíduos. Em 2008 foi lançado o famoso manifesto de "Satoshi Nakamoto" (ninguém sabe quem ele é, se é que existe) anunciando a nova era.
- Web 3.0, onde estaríamos agora Essa expressão, surgida em 2006, é utilizada para descrever a evolução do uso e interação das pessoas na Internet, que tem funções agregadas. Por exemplo:
- A “web semântica”.
- A Geolocalização.
- Inteligência artificial e Big data como formas de processar as imensas quantidades de dados que a própria Internet produz.
- E claro, o que nos preocupa hoje: A transferência de valor pela web, com blockchain como chave mestra. A cadeia de blocos é a base das criptomoedas.
O fim do dinheiro?
Inicialmente, a informação circulava na Web em apenas uma direção (do emissor para o receptor passivo) e depois passou a ser bidirecional. Agora a mesma coisa está acontecendo com a transmissão de valor (ou dinheiro, mais especificamente).
O “Fiat” ou dinheiro fiduciário, aquele que conhecemos com suas moedas e cédulas, está sendo “desmaterializado”. Primeiro com cartões de crédito (criados em meados dos anos 50 do século passado). Depois com cartões de débito, com cheques, com “Homebanking. Assim tivemos a possibilidade de realizar todo o tipo de operações bancárias à distância. Ainda mais com os atuais gateways de pagamento digital, como PayPal, Payoneer e outros. O bilhete é uma espécie em extinção, sem dúvida.
Já o Blockchain é a base das criptomoedas, e permite que você dê um grande passo adiante, com Bitcoin, a mais famosa, Ethereum e outras que já podem ter sido oferecidas a você. Porque eles são baseados nesta tecnologia revolucionária. A transmissão de valor já pode prescindir de qualquer intermediação institucional, tornando-se totalmente “P2P” (Pessoa a pessoa) para preocupação do sistema financeiro.
Podemos defini-lo como um único registro, pactuado e distribuído em vários nós de uma rede. No caso das criptomoedas, é como o livro razão onde cada uma das transações é registrada.
Em cada bloco da cadeia é armazenado:
- Um número de registros ou transações válidas,
- Informações sobre esse bloco,
- Sua ligação com o bloco anterior e o bloco seguinte, com o hash (um código único que funciona como a impressão digital do bloco).
Assim, cada bloco tem um lugar imóvel dentro da cadeia, pois contém informações de hash do bloco anterior. A cadeia completa é armazenada em todos os nós da rede Blockchain e, portanto, cada membro da rede possui uma cópia. Com milhares e milhares deles distribuídos em todo o mundo, hackeá-los exigiria um poder de computação inimaginável.
Embora o Blockchain seja a base das criptomoedas como bitcoin e todas as outras, é apenas a ponta de um gigantesco iceberg. Essa tecnologia tem origem em 1991, ano em que dois matemáticos norte-americanos escreveram o primeiro trabalho sobre uma cadeia de blocos protegidos criptograficamente. Mas sua fama explodiu em 2008, com a chegada do Bitcoin.
Seu uso é altamente exigido em outras aplicações comerciais, e espera-se que seu uso cresça 51 % até 2022 em vários setores. Especialmente financeiro, na "Internet das Coisas" (IoT), como sistema de rastreabilidade inviolável para o comércio e, obviamente, no pagamento de serviços como os realizados por acompanhantes.
Você já sabe que o Blockchain é a base das criptomoedas que usaremos cada vez mais. Mas como receber pagamentos em criptomoedas? Se ainda não o fez, muito em breve daremos muitas informações valiosas sobre esse assunto tão interessante. Há vantagens no uso de criptomoedas importante.